sábado, 1 de outubro de 2011

Quebra de Paradigmas na Educação

            É comum ouvirmos que educação a distância é um meio que o mercado utilizou para comercializar o ensino, para concorrer com preços mais acessíveis.

            Mesmo não sendo nova, essa modalidade de ensino/aprendizagem ainda causa espanto àqueles que estão acostumados com a forma tradicional de Educação.

            É interessante entender o que realmente é a Educação à distância (EaD0, conforme adaptação de Maia e Mattar, 2007 :

a EaD é uma modalidade de educação em que professores e alunos estão separados, planejada por Instituições e que utiliza diversas tecnologias de comunicação.”
                                                                                         
            Apresenta preços mais competitivos no mercado, porém não sucateia a educação, tendo em vista dados de pesquisas realizadas e os resultados obtidos por alunos, que apresentam resultados, muitas vezes, superiores quando comparados àquele que foram alunos de cursos presenciais, como por exemplo colocações em concursos públicos da região do Vale do Paraíba, obtidas por alunos do Pólo de Pindamonhangaba, sendo que em 3 concursos públicos realizados nos últimos 4 meses, alunos do Ead, curso de Serviço Social ficaram entre os 4 primeiros colocados.

            Parafraseando Rubem Alves “ há escolas que são asas e escolas que são gaiolas”

            O objetivo aqui não é criticar a modalidade de ensino presencial, mas sim abrir cortinas para essa modalidade de ensino, que não é apenas uma tendência, mas sim uma realidade.

            O aluno do EaD precisa ter mente aberta, desejo de conhecer o novo, disciplina para administrar seu tempo, acreditar que dele depende a qualidade da aprendizagem.

            O professor nessa modalidade EaD, tem o papel de orientar o aluno, de estimular a pesquisa, deixa a posição de único detentor do conhecimento e assume um lugar de guia para o saber.

            A Instituição que oferece essa modalidade deve investir em tecnologia e como diz ALLEN, 2002 ...conduzindo atividades que cultivem aprendizado individual e organizacional...”

            Entendendo a real matriz do ensino à distância é possível quebrar com o paradigma de que ensino presencial é melhor.

            Seguir blogs de professores e alunos do curso de metodologia propiciou uma melhor compreensão dessa modalidade.


Texto que atendeu ao desafio de aprendizagem 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sucesso no EaD

Mais uma vez quero dividir com todos que seguem ou acompanham esse blog.
A aluna Bruna Tatiane recem formada em Serviço Social pelo Pólo de Pindamonhangaba, acabou de ser aprovada em primeiro lugar no concurso realizado no município de Jacareí.
Com todo esse sucesso estamos contribuindo na quebra de paradigmas, o ensino à distância vem se mostrando como " Escola Asa", que mostra o vôo para o aluno e aquele que demonstra vontade de voar, com certeza chegará há distantes horizontes, conquistará seu lugar no mundo.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O sucesso do EAD

Quero dividir com todos os que no momento são seguidores do meu blog.
Os alunos do curso de Serviço Social - EAD - do Pólo de Pindamonhangaba estão obtendo ótimos resultados em concursos públicos realizados por municípios da região, estão entre os primeiros colocados, sendo que o primeiro lugar da Prefeitura do Municipio de Potim ficou com a aluna Bruna e o primeiro lugar da Prefeitura de Guaratinguetá ficou com o aluno Peterson. Parabêns aos nossos alunos.

sábado, 3 de setembro de 2011

Texto Prof. Moran

A educação em tempos do Twitter - José Manuel Moran

Especialista em projetos de mudança na educação presencial e a distância
Diretor de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp

Com todos os recursos móveis e em rede,
muitas questões nos desafiam como educadores:

1. O papel do professor muda cada vez mais: Ensina menos, orienta mais, articula melhor. Ele se aproxima mais dos alunos, se movimenta mais entre eles.

2. Os tempos das aulas se tornam mais densos, para realizar atividades interessantes, que possam ser pesquisadas, produzidas, apresentadas e avaliadas no mesmo espaço e tempo. São inviáveis as aulas de 50 minutos.

3. As aulas não se resumem só aos momentos presenciais. Aumenta a integração com os ambientes digitais, com os ambientes colaborativos, com as tecnologias simples, fáceis, intuitivas.

4. Os espaços se multiplicam, mesmo sem sair do lugar (múltiplas atividades diferenciadas na mesma sala). O conteúdo pode ser disponibilizado digitalmente. Predominam as atividades em tempo real interessantes, desafios, jogos, comunicação com outros grupos.

5. Há uma exigência de maior planejamento pelo professor de atividades diferenciadas, focadas em experiências, em pesquisa, em colaboração, em desafios, jogos, múltiplas linguagens. Forte apoio de situações reais, de simulações.

6. Ganha importância maior a presença do aluno-monitor, que apóia os colegas e ajuda o professor, tanto nas atividades como nas orientações tecnológicas.

7 Aumenta a integração de ambientes digitais mais organizados (como o Moodle) com recursos mais abertos, personalizados, grupais, informais (web2.0) em todas as etapas de um curso. Para motivar, ilustrar, disponibilizar, pesquisar, interagir, produzir, publicar, avaliar com o envolvimento de todos.

8. Quanto mais tecnologias, maior a importância de profissionais competentes, confiáveis, humanos e criativos. A educação é um processo de profunda interação humana, com menos momentos presenciais tradicionais e múltiplas formas de orientar, motivar, acompanhar, avaliar.

9. É imenso – e mal explorado - o campo de inserção da escola na comunidade, de diálogo com pais, bairro, cidade, mundo, com atividades presenciais e digitais.

10. Podemos ter modelos de organização de aulas, atividades e de materiais formatados para todo o país. Só não podem ser aplicados ao pé da letra nem ficarmos reféns deles. Podem servir como roteiros de orientação dos alunos, personalizando-os, dando-lhes a nossa cara, indo além do que está previsto.

11. A educação continuada, permanente, para todos, formal e informal, presencial e a distância, abre imensos horizontes profissionais, metodológicos, mercadológicos, que mal vislumbramos ainda. Tudo está para ser feito, experimentado e reinventado de forma diferente. A educação pode ser o campo mais fértil da reinvenção, porque todas as pessoas, em todas as idades e condições, precisam desesperadamente de ajuda em múltiplos campos: da formação inicial à super-especializada.

12. Diante de tantas mudanças, tudo o que fizermos para inovar na educação será pouco.
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Texto inspirado no meu livro A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 4ª ed., Campinas: Papirus, 2009. 

Material Profa Luciana

A realidade de nossas vidas com a tecnologia:

Longe mas online

A tecnologia proporciona a aproximação das pessoas
Podemos conversar e compartilhar momentos de nossas vidas com quem mora longe e a quem temos dentro de nossos corações. Meu filho, hoje com 3 anos, compartilha momentos de sua vida com familiares que moram a muitos km, ele cresceu na frente de um computador, vendo, ouvindo e falando com avós, tios, primos .... só assim foi possível estar perto deles e inseri-los na sua vida.
O mundo virtual, que para nós as vezes é tão complicado, para ele é uma extensão da sua casa, é onde ele encontra as pessoas queridas, como se fosse à casa da avó na rua ao lado.
Vemos através da webcam os novos bebes que nascem, as tias que visitam, as conversas dos primos, o chimarrão do vovô. É dessa forma que estamos mais perto de quem queremos bem!

endereço deste material:

http://eadprofalucianakrebs.blogspot.com/

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Breve histórico do EAD - por Profa Beth Cursino

Breve histórico da EAD no Brasil
Em 1904: escolas internacionais, que eram instituições privadas, ofereciam cursos pagos, por correspondência;
1922 - Rádio Sociedade do Rio de Janeiro: plano de formação educacional através da radiodifusão;
1939: Instituto Monitor;
1941 : Instituto Universal Brasileiro, cursos por correspondência ;
  Década de 70: Fundação Roberto Marinho – programa de educação supletiva a distância (TELECURSO); Projeto Minerva;
1991:Salto para o futuro (MEC);
1994: Expansão da Internet no ambiente universitário;
2005:  Universidade  Aberta do Brasil  (UAB).

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A liberdade do saber

" Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo.
Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser passáros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam passáros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado.
Só pode ser encorajado." (Rubem Alves)